Martim-pescador-grande
Data da publicação: 11 de novembro de 2020 Categoria: Placas da BiodiversidadeMartim-pescador-grande – Megaceryle torquata
Também chamado de ariramba-grande e sacatrapa (Pará), matraca (Rio Grande do Sul) ou caracaxá. Pousa sobre troncos secos e pedras à beira d’água, em árvores altas, em fios e moirões. Vive a maior parte do tempo solitário.
Alimenta-se preferentemente de peixes, que são visualizados de um poleiro alto, em geral próximo às coleções de águas limpas. Ao localizar a presa, mergulha sobre ela e, após a captura, retorna ao poleiro; com o peixe entre as maxilas, provoca-lhe a morte, batendo-o contra uma superfície dura. Na ausência de um poleiro de observação junto à água, pode pairar no ar “peneirando”, como fazem, por exemplo, alguns gaviões. Em períodos chuvosos, as águas tornam-se turvas, dificultando a visualização dos peixes e, consequentemente, prejudicando as pescarias, o que o leva a incluir insetos na dieta. Alimenta-se também de pequenos répteis, batráquios e caranguejos.
Características Físicas:
Mede 42 centímetros e pesa de 305 a 341 gramas. Maior espécie da família no Brasil. Bico grande (8 centímetros), às vezes com matizes encarnadas; partes superiores azuladas; garganta e pescoço brancos.
Reprodução:
Nidifica em barrancos ou rochas. Vive aos casais na época da reprodução. O casal se reveza na execução de longas galerias tortuosas, de um a dois metros de comprimento, onde são postos de dois a seis ovos, arredondados e de um branco puro, diretamente no substrato.
Distribuição da espécie:
Aqui você pode ouvir o canto desta Ave.
Referências: