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Mamíferos do Campus do Pici

Data da publicação: 28 de junho de 2022 Categoria: Fauna e Flora do Campus do Pici
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Mamíferos

  • Callithrix jacchus

Também conhecido como sagui-de-tufos-brancos ou soim, é da família Callitrichidae e é uma espécie de primata de pequeno porte do Novo Mundo. Originário do Nordeste do Brasil, atualmente é encontrado também em partes das regiões Sudeste e Norte, além de também ser criado em cativeiro em diversos países.

primata da espécie Callithrix jacchus

Foto: Gabriel Paladino Ibáñez

 

  • Procyon cancrivorus

Também conhecido como mão-pelada, é um mamífero carnívoro da família dos procionídeos. Esta espécie tem uma distribuição geográfica ampla, habitando a região que vai da Costa Rica à América do Sul, abrangendo todo o Brasil e o norte da Argentina e do Uruguai. É um animal solitário, noturno e terrestre, mede cerca de 60 centímetros de comprimento e vive próximo a fontes de água, como rios, mangues, praias, baías e lagoas e ocorrem em diversos biomas brasileiros. É um animal de porte médio, entre 60 a 135 cm, e pode pesar até 10 kg. Detém uma cauda longa e peluda com padrão anelar de coloração escura e amarelada, mas com sua ponta negra.

mamífero da espécie Procyon cancrivorus

Fonte: Site da Internet. Link: http://www.klimanaturali.org/2011/06/guaxinim-procyon-cancrivorus.html

 

  • Noctilio leporinus

Também conhecido como morcego-pescador, é um morcego da família Noctilionidae. A espécie ocorre principalmente em terras baixas não áridas e áreas costeiras, assim como grandes bacias hidrográficas. De modo geral, associados a áreas úmidas como lagoas e riachos tranquilos, estuários, baías e lagoas ao longo das costas. O morcego-pescador alimenta-se de peixes, crustáceos e de insetos como traças e besouros. Durante o dia, o morcego pescador abriga-se em troncos ocos de árvores ou em grutas, mas pode também ocupar o telhado de residências e estruturas de concreto, tais como pontes e viadutos.

morcego da espécie Noctilio leporinus

Fonte: Site de internet. Link: https://reidaboutbats.wordpress.com/2019/02/11/february-11th-greater-bulldog-bat-noctilio-leporinus/

 

  • Peropteryx macrotis

Peropteryx macrotis é uma espécie de morcego da família Emballonuridae. É geralmente encontrado na floresta tropical decidual, abaixo de 1000 metros. Indivíduos são ocasionalmente encontrados em arbustos espinhosos semiáridos e florestas perenes, mas isso também é provavelmente acidental.

morcego da espécie Peropteryx macrotis

Foto: M. Dewynter

 

  • Saccopteryx leptura

Saccopteryx leptura é uma espécie de morcego da família Emballonuridae. Vivem em colônias pequenas de até dez indivíduos, abrigadas em locais mais abertos como fendas rasas em troncos de árvores. No período reprodutivo tendem a formar pares monogâmicos. Ocorrem em florestas ripárias. Defendem um território de forrageio, onde caçam himenópteros voadores. Normalmente forrageiam em áreas mais abertas dentro da floresta. Sua distribuição compreende a Colômbia, Venezuela, Trinidade e Tobago, Guianas, Brasil, Equador, leste do Peru e nordeste da Bolívia.

morcego da espécie Saccopteryx leptura

Foto: Rafael de Souza Laurindo

 

  • Myotis sp.

O gênero Myotis, morcegos-de-orelhas-de-rato, é uma vasto grupo de pequenos morcegos marrons, encontrados em todas as partes do globo, exceto regiões polares. O gênero Myotis é extremamente diverso, sendo atualmente reconhecidas 103 espécies, além de 94 subespécies as quais não foram avaliadas satisfatoriamente quanto seu status taxonômico. Para a América do Sul são reconhecidas 12 espécies, das quais cinco são consideradas politípicas.

morcego do gênero Myotis

Foto: Roberto L. M. Nova

 

  • Stenodermatinae

Stenodermatinae é a maior subfamília de morcegos da família Phyllostomidae, com 14 gêneros e mais de 60 espécies. Os membros dessa subfamília ocorrem nas regiões tropicais e subtropicais das Américas. Todas as espécies da subfamília são obrigatoriamente frutívoras, mas podem consumir outros recursos vegetais como folhas, néctar, pólen e sementes, os morcegos Stenodermatinae são, portanto, importantes dispersores de sementes.

morcego da família Stenodermatinae

Foto: Andreas Rose

 

  • Artibeus planirostris

Artibeus planirostris é uma espécie de morcego da família Phyllostomidae. A família Phyllostomidae é caracterizada pela presença de uma folha nasal membranosa, que varia de forma e tamanho entre as espécies.  A espécie Artibeus planirostris possui variação morfológica de acordo com suas populações e distribuição.

morcego da espécie Artibeus planirostris

Foto: Roberto L. M. Novaes

 

  • Artibeus lituratus

Artibeus lituratus é uma espécie de morcego da família Phyllostomidae. É um dos maiores morcegos do Brasil e um dos mais comuns em áreas urbanas e de Mata Atlântica no país. Estes indivíduos costumam habitar árvores, empoleirando-se em galhos ou se estabelecendo em cavidades, porém dispersam para áreas urbanas, onde podem se refugiar em prédios, sendo uma das espécies de morcego mais bem adaptadas ao meio urbano, como enfatiza. Utilizam-se da ecolocalização para orientação e procura por comida, como muitos outros morcegos.

morcego da espécie Artibeus lituratus

Foto: Roberto L. M. Novaes

 

  • Platyrrhinus lineatus

Também conhecido como morcego-de-linha-branca, Platyrrhinus lineatus é uma espécie de morcego da família Phyllostomidae. Habita desde florestas úmidas, matas ripárias a ambientes secos. Utilizam como abrigo lugares escuros como cavernas, fendas em rochas e folhas de palmeira e bromélias. Podem formar grupos de seis a 20 indivíduos. O Morcego-de-linha-branca apresenta no seu dorso uma linha branca longitudinal que vai da base da cabeça à região caudal. Em sua face, ocorrem ainda duas faixas que estendem-se do topo da cabeça até as laterais da folha nasal. Alimentam-se principalmente de frutos, insetos, pólen, néctar e folhas.

morcego da espécie Platyrrhinus lineatus

Foto: Eden Fontes

 

  • Sturnira lilium

Sturnira lilium é uma espécie de morcego da família Phyllostomidae. Popularmente, morcegos do gênero Sturnira costumam ser chamados de Morcegos-de-ombro-amarelo, graças à coloração característica de seus ombros. Estudos recentes vêm demonstrando que a espécie é restrita à região central, sudeste e sul da América do Sul, incluindo os biomas Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga, Pantanal, Pampa e Chaco, bem como algumas áreas da Amazônia. As glândulas presentes em seus ombros liberam odores característicos, provavelmente associados à feromônios sexuais.

morcego da espécie Sturnira lilium

Foto: Roberto L. M. Novaes

 

  • Glossophaga soricina

Também conhecido como Morcego-beija-flor, é  caracterizado por língua e focinho compridos, adaptações específicas para a visitação floral noturna. Alimentam-se de pólen, néctar e pequenos insetos. Devido aos grãos-de-pólen que ficam aderidos a sua cabeça quando visitam as flores em busca de alimento, é considerado um agente polinizador. Abriga-se em cavernas, túneis, bueiros, minas abandonadas, ocos de árvores, troncos e residências.

morcego da espécie Glossophaga soricina

Fonte: Site de internet. Link: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pallas%27s_long-tongued_bat_IMG_2137.jpg

 

  • Phyllostomus discolor

Phyllostomus discolor é uma espécie de morcego da família Phyllostomidae. Ocorre em todos os biomas brasileiros. Este quiróptero consome insetos, frutos, pólen, néctar e anfíbios. É um importante polinizador e dispersor de sementes. Pode ser encontrado em floresta primárias e secundárias, florestas úmidas e decíduas, áreas agrícolas e urbanas. É comum em baixas elevações (até 610 metros). Pode formar grupos de até 400 indivíduos.

morcego da espécie Phyllostomus discolor

Foto: Roberto L.M. Novaes

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