Aves do Campus do Pici
Data da publicação: 28 de junho de 2022 Categoria: Fauna e Flora do Campus do PiciAves
- Piaya cayana
Também conhecida como Alma-de-gato é uma espécie da família Cuculidae e ela é originária da Guiana Francesa, no Brasil é encontrado por todo o território. Sua plumagem é um diferencial pois sua cauda é bem grande e preta com as postas acinzentadas. Ela chega a medir 50 centímetros.
- Guira guira
Também conhecido como Anú-Branco é uma espécie de ave da família dos Cuculídeos que ocorre na América do Sul. O anu possui uma plumagem predominantemente creme, com uma grande faixa preta no rabo e um topete encrespado alaranjado, mede entre 36 e 42 centímetros de comprimento. A cor dos ovos é verde-marinho e uma rede branca calcária em alto relevo se espalha sobre toda a superfície.
- Crotophaga major
Também conhecido como Anu-coroca é uma espécie da família Cuculidae, que ocorre na América do Sul. Sua pelugem tem uma coloração preta e seu dorso é azulado, mede aproximadamente 46 centímetros de comprimento. Seu bico é diferente de um modo que deixa sua cara um pouco carrancuda por isso o nome “coroca”. Essa espécie costuma se agrupar entre 3 ou 4 casais, estando sempre em números grandes.
- Crotophaga aní
Também conhecido como Anu-preto é um gênero de aves da família Cuculidae e mede cerca de 35 centímetros de comprimento. Vivem sempre em bandos e são aves bastante sociáveis. Gosta de sol e toma banho na poeira, ficando a plumagem às vezes com a cor da terra ou de cinza e carvão. Põe de quatro a sete ovos de cor azul-esverdeada com uma camada calcária.
- Dendroplex picus
Também conhecido como Arapaçu-de-bico-branco é uma ave da família Dendrocolaptidae e mede cerca de 21 centímetros de comprimento. Seu dorso geralmente é marrom e sua cabeça é cinza com marrom. Geralmente faz ninho em cavidades nas árvores.
- Polioptila plumbea
Também conhecida como Balança-rabo-de-chapéu-preto, é uma ave da família Polioptilidae e é uma ave com plumagem cinza da cor do chumbo. Mede cerca de 11 centímetros de comprimento e pesa entre 4,8 e 8 gramas. Faz ninho em formato de xícara, localizado em galhos entre 2 e 8 m de altura. Põe de 2 a 3 ovos brancos manchados de marrom, o casal é bastante ativo na reprodução o macho e a fêmea fazem o ninho, chocam os ovos e alimentam os filhotes.
- Eupetomena macroura
Também conhecida como Beija-flor-tesoura, é uma ave da família Trochilidae e o beija-flor em si já é uma espécie bastante comum no continente americano e esse beija-flor-tesoura é é talvez o integrante mais famoso desse grupo provavelmente pela sua abundância em locais urbanizados, pela beleza de sua coloração, pela tesoura facilmente reconhecível e principalmente pelos seu comportamento abusado, pois é um dos maiores e mais briguentos beija-flores. Mede entre 15 e 19 centímetros de comprimento, sendo um dos maiores beija-flores brasileiros. Assim como outros beija-flores, alimenta-se basicamente de néctar de flores, mas também caça pequenos insetos com grande habilidade em voos curtos. Tem um papel importante na polinização de muitas plantas.
- Estrilda astrild
Também conhecida como bico-de-lacre ou biquinho, é uma ave da família Estrildidae, é uma espécie exótica, proveniente da região sul da África e introduzida no Brasil através de navios negreiros no reinado de D. Pedro I. Mede cerca de 10-13 centímetros de comprimento e pesa 7-10 gramas. Faz ninho em arbustos fechados, de forma esférica ou oval, com paredes grossas feitas de capim, penas de galinha e algodão, acessível por um tubo estreito. Põe 3 ovos pequenos de cor branca, os quais são chocados pelo casal por cerca de 13 dias.
- Carcara plancus
Também conhecida como Carcará, é uma ave da família Falconidae e é um parente distante dos falcões. É tanto visto sozinho como em bandos numerosos ao redor de mamíferos e carcaças. Ocorre em campos abertos, cerrados, borda de matas e inclusive em centros urbanos de grandes cidades. Medindo cerca de 50-60 centímetros da cabeça a cauda, o peso do macho é de 834 g; a fêmea pesa 953 g e mede cerca de 123 centímetros de envergadura; alimenta-se de quase tudo o que acha, de animais vivos ou mortos e até de lixo produzido pelos humanos, tanto nas áreas rurais quanto urbanas.
- Todirostrum cinereum
Também conhecida como ferreirinho-relógio, é uma ave da família Rhynchocyclidae e mede 8-10 cm de comprimento e pesa cerca de 4-7,5 gramas. Constrói um característico ninho pendurado na ponta de galho fino, feito de restos de folhas, galhos finos e secos e painas. Amarra e entrelaça os galhos secos, as folhas e as painas, que vão ser forradas dentro do ninho para aquecer os filhotes. As folhas ficam por fora camuflando o ninho e os galhos são usados para deixar firme a estrutura do ninho.
- Columbina squammata
Também conhecida como Fogo-apagou, é uma ave da família Columbidae e o canto desta ave, um dos sons mais típicos da “roça”. Mede entre 18 e 22 centímetros de comprimento e pesa entre 48 e 60 gramas. Alimenta-se no chão, andando com a barriga quase arrastando no solo. Quando assustada, voa bruscamente para árvores próximas. Faz ninho de gravetos em formato de xícara, normalmente a 1 ou 2 metros de altura, às vezes também no chão. Põe 2 ovos brancos.
- Porphyrio martinicus
Também conhecida como frango-d’água-azul é uma ave da família Rallidae e em algumas regiões, como no Maranhão, são cinegéticas, sendo muito caçadas a partir de março, quando trocam todas as penas das asas ao mesmo tempo e ficam impossibilitados de voar. Os ovos também são alvo de predação pelo homem, fatores que podem contribuir para o declínio da espécie nestas regiões. Mede cerca de 35 centímetros de comprimento, com envergadura de 50 a 55 centímetros. Faz ninho espaçoso em terrenos pantanosos, construído com ramos de gramíneas ou de pés de arroz, pouco acima da água. Põe de 4 a 8 ovos de cor creme, pontilhados de marrom e roxo claro.
- Ardea alba
Também conhecida como garça-branca-grande é uma ave da família e é comum à beira dos lagos, rios e banhados. Foi muito caçada para a retirada de egretas – penas especiais que se formam no período reprodutivo – para a indústria de chapéus. Mede entre 65 e 104 centímetros de comprimento e pesa entre 700 e 1700g. Alimenta-se principalmente de peixes, mas já foi vista comendo quase tudo o que possa caber em seu bico. Constrói o ninho, grande e feito de gravetos, em ninhais que podem ter milhares de indivíduos de várias espécies de aves aquáticas.
- Egretta thula
Também conhecida como garça-branca-pequena, é uma ave da família Ardeidae. Possui de 51 a 61 centímetros de comprimento. Totalmente branca. Bico e tarsos negros e pés amarelos. A plumagem é rica em pó, o qual é produzido por plumas de pó concentradas no peito e nos lados do corpo. Alimenta-se de peixes de forma bastante ativa. Aprecia também insetos, larvas, caranguejos, anfíbios e pequenos répteis. Habita bordas de lagos, rios, banhados e à beira-mar. Comum em manguezais, estuários e poças de lama na costa, sendo menos numerosa em pântanos e poças de água doce.
- Bubulcus ibis
Também conhecida como garça-vaqueira, é uma ave da família Ardeidae e é uma espécie recém-chegada ao continente americano, vinda da África. Apresenta um comprimento de 48 a 53 centímetros. Sua envergadura vai de 90 a 96 centímetros, tendo um peso de 300 a 400 gramas. Alcança uma longevidade de 15 anos. Procura alimento, de um modo geral, em espaços secos, campos de cultivo, podendo, no entanto, ser encontrada nas margens de lagos e pântanos. É capaz de subsistir em zonas secas, sem nenhuma água, durante um espaço de tempo relativamente longo. Frequentemente avistada entre o gado que pasta ou atrás das máquinas agrícolas que lavram a terra.
- Rupornis magnirostris
Também conhecida como gavião-carijó, é uma ave de rapina da família Accipitriforme e é a espécie predominante no Brasil. É o terror dos galinheiros. Ela tem um papel indispensável no equilíbrio da fauna, como regulador da seleção. Evita uma superpopulação de roedores e aves pequenas (como é o caso dos ratos e pombos nos centros urbanos), além de eliminar indivíduos defeituosos e doentes. Mede de 31 a 41 centímetros de comprimento. Costuma voar em casais, fazendo movimentos circulares enquanto os dois vocalizam em dueto. Possui o hábito de utilizar o mesmo poleiro de caça por longo tempo (dias e até semanas). Adapta-se a regiões urbanizadas.
- Milvago chimachima
Também conhecida como Gavião-carrapateiro, é uma ave da família Falconidae e é um dos gaviões mais conhecidos do Brasil. Mede entre 36 e 45 centímetros de comprimento, sua envergadura atinge 74 centímetros. Alimenta-se principalmente dos parasitas de bovinos e equinos tais como carrapatos. Quando não encontra carrapatos, seu prato principal, alimenta-se de lagartas e cupins, saqueia ninhos, alimenta-se de carniça, frutas e outras opções. Constrói grandes ninhos de ramos secos, em palmeiras ou em outras árvores. Os ovos, de 5 a 7, são redondos, pardo-amarelos com manchas pardo-vermelhas. O carrapateiro é frequentemente encontrado nas fazendas de gado, com o qual vive associado, retirando carrapatos destes. Frequentemente é encontrado retirando carrapatos de capivaras.
- Jacana jacana
Também conhecida como Jacanã, é uma ave da família Jacanidae e é uma ave que ocorre na América do Sul. Em certos lugares da África e da Austrália, as espécies de jaçanã são conhecidas como “Jesus bird”, porque parecem andar em cima da água! Uma das aves mais comuns nos brejos e margens de rios, possui os pés enormes para seu tamanho. Medem cerca de 23 cm de comprimento. Nas plantas, ou logo abaixo delas, encontra os insetos e outros invertebrados de sua alimentação. Come também grãos.
- Fluvicola nengeta
Também conhecida como lavadeira-mascarada é uma ave da família tiranídeos. Mede Entre 14,5 e 16 centímetros de comprimento e pesa de 14-20 gramas. Alimenta-se de pequenos artrópodes que captura na lama das margens de rios, açudes, brejos e pocilgas, de onde raramente se afasta. Antes de se alimentar, tem um comportamento igual ao do bem-te-vi, de estar com o alimento no bico e bate-lo contra o chão. Seu ninho é feito de gravetos que são geralmente amontoados em árvores próximas à água. É comum ver estas aves em casais. A postura normal é de três ovos brancos com manchas marrons.
- Megaceryle torquata
Também conhecida como martim-pescador-grande, é uma ave da famíilia Alcedinidae. Mede 42 centímetros e pesa de 305 a 341 gramas. Maior espécie da família no Brasil. Alimenta-se preferentemente de peixes, que são visualizados de um poleiro alto, em geral próximo às coleções de águas limpas. Nidifica em barrancos ou rochas. Vive aos casais na época da reprodução. Pousa sobre troncos secos e pedras à beira d’água, em árvores altas, em fios e moirões. Vive a maior parte do tempo solitário.
- Tachybaptus dominicus
Também conhecida como mergulhão-pequeno, é uma ave aquática da família Podicipedidae. Mede de 21 a 26 cm, pesando de 130 a 180 g. Menor mergulhão do continente. Alimenta-se de peixes pequenos, alevinos, girinos e invertebrados diversos. Na época da reprodução faz um volumoso ninho flutuante, do qual apenas uma parte emerge, sendo todo o material molhado; seus ovos são pequenos, alongados e brancos, tornando-se manchados ou totalmente pardos pelo contato com detritos vegetais úmidos. Vive em qualquer massa d’água, até em poços artificiais bem pequenos.
- Eupsittula cactorum
Também conhecida como periquito-da caatinga, é uma ave da família Psittacidae. Também é muito conhecida no Nordeste pelo nome de periquitinha. Mede 25 centímetros de comprimento e pesa cerca de 120 gramas. Tem a cabeça e corpo verde-acastanhada, dorso verde-oliva, asas verdes com as pontas azuis, peito alaranjado, bico marrom e barriga amarela. Alimenta-se de frutas, brotos e sementes. Gosta de frutas, bagos e principalmente de umbu. O ninho é construído em cupinzeiros arborícolas ativos. A ave escava um túnel de acesso na base do cupinzeiro, de baixo para cima, tendo diâmetro compatível com o seu tamanho.
- Brotogeris chiriri
Também conhecida como periquito-de-encontro-amarelo, é uma ave da família Psittacidae. Os indivíduos adultos medem de 22,0 a 23,5 centímetros de comprimento, as asas cerca de 12,5 centímetros. Alimenta-se de frutos, sementes, flores e néctar. Em certas épocas do ano podem frequentar comedouros com sementes, como o milho. Faz o ninho em cavidades de árvores, telhas de edificações e até mesmo em ninhos escavados em cupinzeiros arborícolas e em casas de joão-de-barro abandonadas. Costuma botar cerca de 5 ovos brancos. Estas aves podem ser encontradas em campos de vegetação baixa, ilhas de matas intercaladas, matas ciliares, cerrados e cerradões.
- Picumnus limae
Também conhecida como pica-pau-anão-da-caatinga, é uma ave da família Picidae. Mede apenas 10 cm de comprimento. A diferença entre fêmea e macho é que este ultimo possui, na coroa, uma faixa vermelha. Pode ser observado alimentando-se em bambuzais e pomares abandonados, diferentemente de outras espécies de pica-paus. Na época reprodutiva, o casal procura uma árvore, sobretudo as que estão secas e mortas, e constrói uma cavidade, forrada apenas com pequenos pedaços de madeira extraídos durante sua confecção. Habita em áreas de caatinga e capoeiras. É ameaçado principalmente pela expansão da agricultura, com a ampliação das áreas de pasto e queimadas.
- Columbina talpacoti
Também conhecida como Rolinha-roxa, é uma ave da família Columbidae. Mede 12-18 centímetros de comprimento e pesa cerca de 35-56 gramas. Historicamente uma das primeiras espécies brasileiras a se adaptar ao meio urbano, ainda é a espécie nativa mais comum em boa parte das grandes cidades brasileiras. Alimenta-se de grãos encontrados no chão. Havendo alimento, reproduz-se o ano inteiro. Costuma frequentar comedouros com sementes e quirera de milho. O casal mantém um território de ninho, afastando as outras rolinhas de perto. Os ninhos são pequenas tigelas de ramos e gravetos, feitos entre cipós ou galhos, bem fechados pelas ramadas do entorno.
- Troglodytes musculus
Também conhecida como Corruíra, é uma ave da família Troglodytidae. Mede de 10-13 centímetros de comprimento, e pesa em torno de 10-12 g. Bem pequena, pode ser escondida na palma da mão. Come insetos pequenos e pequenas aranhas, e às vezes até filhotes de lagartixa. Faz seu ninho em todo tipo de cavidade, o que motivou também o nome do gênero Troglodytes, que significa morador da caverna. Com certeza os comportamentos mais notáveis em relação a esta espécie referem-se a sua reprodução, pois a corruíra é capaz de construir seu ninho nos locais mais improváveis.
- Turdus leucomelas
Também conhecida como sabiá-barranco, é uma ave da família Turdidae e é o sabiá mais comum do interior do Brasil, especialmente em regiões de cerrado. Mede cerca de 22 a 23 centímetros. Alimenta-se basicamente de minhocas e artrópodes e também pequenos frutos. Constrói um ninho apoiado em galhos ou forquilhas, às vezes em alpendres e varandas de casas, usando uma mistura de barro, raízes e folhas na parte externa. Forma uma pequena torre e na parte superior fica a tigela funda de material vegetal mais macio. A fêmea choca de 2 a 4 ovos verde-azulados com salpicos pardos.
- Dacnis cayana
Também conhecida como saí-azul, é uma ave da família Thraupidae. Possui aproximadamente 13 centímetros de comprimento e pesa, em média, 16 gramas. Alimenta-se de néctar, insetos e frutas. Costuma frequentar comedouros de frutas. Reproduz na primavera e no verão. O ninho é uma taça profunda, feita de fibras finas, colocado de 5 a 7 metros do solo, entre as folhas externas de uma árvore. Os 2 ou 3 ovos são esbranquiçados ou branco-esverdeados com manchas cinza-claras e são incubados pela fêmea. É comum em bordas de florestas, capoeiras arbóreas, campos com árvores esparsas, florestas secas e de galeria.
- Tangara sayaca
Também conhecida como sanhaçu-cinzento, é uma ave da família Thraupidae. É uma das aves mais comuns do país, conhecida por realizar acrobacias em meio a disputa por frutas com outros pássaros. Mede entre 16 e 19 centímetros de comprimento e pesa entre 28 e 43 gramas. O ninho, construído pelo casal, é compacto, feito de pequenas raízes, musgos e pecíolos foliares, com um diâmetro externo de cerca de 11 centímetros. A fêmea põe de 2 a 3 ovos de cor branca, pintados de marrom. Quando um macho apronta-se para agredir outro, seu canto torna-se rouco e monótono. Anda quase sempre em casais ou pequenos bandos.
- Aramides cajaneus
Também conhecida como saracura-três-potes, é uma ave da família Rallidae. Em geral, é mais escutada do que vista. Vive no chão de áreas alagadas com vegetação densa, manguezais, margens de rios e lagoas. Mede entre 33 e 40 centímetros de comprimento e pesa entre 350 e 466 gramas. Constrói seu ninho no meio do junco, rodeado por água ou nas margens dos córregos, em meio a vegetação densa. A postura é de 4 ovos brancos com manchas marrons. Pode ser observada nas margens dos corixos, nas praias e nas beiras das estradas.
- Coereba flaveola
Também conhecida como Cambacica ou sibite, é uma ave da família Thraupidae. Mede aproximadamente 10,5-11,5 centímetros e pesa cerca de 8-10 gramas. Alimenta-se de néctar, frutas e artrópodes. Para coletar alimento, em qualquer altura, agarra-se firmemente à coroa das flores e com o bico curvo e pontiagudo perfura o cálice, atingindo assim os nectários. Faz ninho relativamente alto e bem acabado, de acesso pequeno, superior e dirigido para baixo, coberto por longo alpendre que veda a entrada, de parede grossa e compacta, feito de palhas, folhas, capins e teias de aranhas.
- Tigrisoma lineatum
Também conhecida como Socó-boi, é uma ave da família Ardeidae. Mede entre 66 e 76 centímetros de comprimento e pesa cerca de 840 gramas. Alimenta-se de quase tudo que encontra: crustáceos, répteis, anfíbios, peixes e insetos. Captura suas presas andando vagarosamente, em águas rasas ou pântanos no interior da floresta. Durante a época de reprodução o adulto emite uma forte voz, que lembra o esturro da onça pintada ou o mugir de um boi. Nidifica no alto de árvores e arbustos, sendo o ninho constituído de uma grande plataforma de gravetos. Põe geralmente 2 a 3 ovos que são levemente manchados.
- Butorides striata
Também conhecida como Socozinho, é uma ave da família Ardeidae. Tem cerca de 36 centímetros. É inconfundível, devido às suas pernas curtas e amarelas e pelo seu andar agachado. Alimenta-se de peixes, insetos aquáticos (imagos e larvas), caranguejos, moluscos, anfíbios e répteis. Permanece imóvel por longos períodos, empoleirado sobre a água ou em suas proximidades, à espera de presas. Pode ser encontrado em praticamente qualquer lugar onde haja água, tanto no interior do continente como nos manguezais. É migratório. Anda como se se esgueirasse, a passos largos e como se observasse um perigo ou uma oportunidade.
- Tyrannus melancholicus
Também conhecida como Suriri, é uma ave da família Tyrannidae. É encontrada em todo o Brasil. Adapta-se até aos maiores conglomerados urbanos, desde que haja alguma arborização. Mede entre 18-24,5 centímetros de comprimento e pesa entre 32 e 43 gramas. A partir do poleiro, realiza um voo de poucos até dezenas de metros, em todas as direções, apanhando a presa no ar. Classicamente, retorna ao local de origem para consumi-la, muitas vezes batendo fortemente no galho para matá-la ou estonteá-la. Costuma ficar pousado em poleiros expostos, seja na parte alta da mata, seja em arbustos. Usa também fios, cercas e estruturas criadas pela ação humana.
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